Minha lista de blogs

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

NEQUITZ MIGUEL -

Nequitz Miguel 
                  Nascida na cidade de Juiz de Fora, MG, Nequitz reside no Rio de Janeiro desde 1968, onde estudou História da Arte e pintura  com vários artistas de renome internacional, como Luiz Badia, Bernardii e Belízio, o que lhe deu uma ampla visão do panorama artístico e ajudou a definir técnicas. Nequitz desenvolve uma linha de trabalho contemporânea que mescla o figurativo e o moderno. Busca sua inspiração em suas memórias e em albuns de viagem. 

Palavras de Nequitz 
                 "A arte é o alimento de minha alma. Com tintas e pinceis solto as amarras do inconsciente e deixo-me levar para o imaginário mergulhando fundo em minhas emoções. Brinco com as cores de forma livre revelando minha personalidade.
                   O artista é um ser livre. A força que move o artista é o desejo incessante de abrir as portas do desconhecido. 
                   Atravéz de minha pintura convido os amantes da arte a entrar no tunel do tempo."
Nequitz Miguel 
OBRAS DA ARTISTA 
mostra sua paixão pelo Rio de Janeiro.
















Depoimento de Emanuel Von Lauestein Massarani
Critico de Artes e Superintendente do Museu do Palácio 9 de Julho - São Paulo) 
               Sobre Nequitz: 
               " Sem cair no retórico academismo, a pintora Nequitz herdou o amor pela forma e pela cor. Para falar de sua pintura, sob o perfil meramente estético, seria suficiente sublinhar a delicadeza das cores, a estruturalidade formal de suas visões, a apropriada palheta nas representações mais diversas, a racional impostação dos elementos propostos e finalmente a extrema moralidade expressiva que a caracteriza. A pintura desta artista elemento é espiritual que a caracteriza e, portanto, sobretudo artístico, o que vai além da técnica e dos módulos de efeitos. Para traçar a arte de Nequitz é necessário colocar em evidência a sua sensibilidade, que está intensamente ligada à fantasia, leva suas visões concretas e reais para uma interpretação subjetiva que sabe lhe dar eficazes motivos de evocação lírica. A poesia, sobretudo o romantismo, a melancolia das visões da pintora Nequitz constituem um fato, além de artístico, humano, o que pode não deixar indiferente nem mesmo o observador mais apressado e menos atento. A artista  aproxima e faz aproximar a realidade mais simples e mais modesta, porque sabe revestí-la com a participação de um Alto sentimento lírico. Atravéz das transparências, seu realismo possui a capacidade de alcançar múltiplas interpretações dos sentimentos, em virtude da uma feliz acentuação psicológica de suas visões." 
Emanuel Von Lauestein Massarani 



VEJA TAMBÉM > PINTORES DO RIO
Onde encontrará obras de grandes artistas, de todos os tempos, que pintaram a cidade maravilhosa.
Nicéas Romeo Zanchett  

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

VIRGÍLIO LOPES RODRIGUES

VIRGÍLIO LOPES RODRIGUES 
(1863, Recife, PE - 1944, Rio de Janeiro, RJ)
               





BREVE BIOGRAFIA .
              Virgílio Lopes Rodrigues transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1882 com a intenção, logo frustrada, de matricular-se no Colégio Militar. Trabalhou inicialmente com o leiloeiro J. Dias, e foi essa atividade (que nunca chegou a abandonar totalmente) a sua primeira escola de arte. Incentivado por Santa Olalla, passou a estudar no Liceu de Arts e Ofícios. Entre 1897 e 1944, participou das exposições gerais de Belas Artes (posteriormente Salão Nacional de Belas Artes), premiado com menção honrosa de segundo grau em 1923, menção honrosa de primeiro grau em 1926, medalha de bronze em 1927 e pequena medalha de prata em 1930. 
               Na companhia de Manuel Faria, Arthur Lucas, Vicente Leite e gastão Formenti, em 1926 integrou a exposição dos Cinco. Em 1982, foi incluído na mostra 150 Anos de Pintura de Marinha na História da Arte Brasileira, no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.  Nesse mesmo ano, a Galeria Ipanema montou uma pequena retrospectiva de suas marinhas e paisagens. 
.
 Fonte de Informação Arte na rede > ARTE NA REDE
VEJA TAMBÉM 
Nicéas Romeo Zanchett 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

ELISEU VISCONTI

ELISEU VISCONTI




BREVE BIOGRAFIA 
(Giffoni Valle Paina, Itália, 1866 - Rio de Janeiro, 1944)
              Eliseu d'Angelo Visconti nasceu em Salerno, Itália, vindo menino para o Brasil. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e na Academia Imperial de Belas Artes, onde foi discípulo de Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, José Maria de Medeiros e Victor Meireles. 
              Vencei em 1892 o primeiro concurso da república para o prêmio de viagem ao estrangeiro, da Escola Nacional de Belas Artes, seguindo no ano seguinte para a França. Aprovado no processo de admissão da École Nationale et Speéciale des Beaux-Arts, abandona essa conservadora Escola ainda em 1894 e inscreve-se na École Guérin, onde foi aluno de Eugéne Grasset, considerado uma das mais destacadas expressões do Art Nouveau. Frequenta também a Academia Julian, tendo como mestres Bouguereau e Ferrier. Do temperamento inquieto e espírito aberto às inovações, Visconti mostra, em importantes trabalhos do período de sua formação na França, Influência dos movimentos simbolista, impressionista e art-nouveau. 
                 Realizou sua primeira exposição individual  em 1901, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde, além das telas a óleo, expôs trabalhos de arte decorativa e de arte aplicada às indústrias, resultado de seu aprendizado com Grasset. Sua produção nesse campo situa-o como introdutor do art-noveau nas artes gráficas do Brasil. Desenhou selos, ex-libris, cerâmicas, tecidos, papéis de parde, cartazes e luminárias. 
                  Aquela primeira exposição de Visconti, que teve boa acolhida apenas entre os críticos da época, seria em parte responsável pelo convite que lhe fez o Prefeito Pereira Passos para executar os trabalhos de decoração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, realizados em Paris. E, durante esses períodos de permanência na França, no início do século XX, Visconti assimila definitivamente as lições do impressionismo, incorporadas essencialmente às paisagens de Saint Hubert. 
                   De volta ao Brasil, outra luminosidade e outras cores exerceriam influência sobre ele, levando-o a criar um impressionismo próprio, retratando em suas paisagens de Teresópolis, cheias de atmosfera luminosa e transparente, de radiosa vibração tropical. Para Mário Pedrosa, com as paisagens de Saint Hubert e de Teresópolis, Visconti é "o inaugurador da  pintura brasileira, o seu marco divisório. Nasce uma nova paisagem na pintura do Brasil. Ninguém na pintura brasileira tratou com idêntica maestria esse tema perigoso da luz tropical". 
                    Trabalhador incansável e artista de vanguarda produziu obra de valor universal, utilizando como instrumental, ao longo de suas diversas fases, técnicas e influências naturalistas, renascentistas, realistas, pontilhistas, impressionistas e neo-realistas. Falecido em 15 de outubro de 1944, sua atualidade permanece, retratada em obras com tal grau de versatilidade que, se o colocaram como o mais legítimo representante do impressionismo e figura exponencial no surgimento da pintura moderna, revelam-no também como pioneiro do design em nosso país. 


VEJA 


Nicéas Romeo Zanchett 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

GEORGES WAMBACH

Coqueiros em Ipanema - RJ. 1955

Jardim Botânico - RJ.
Largo do Boticário - RJ 
Paisagem com Igreja de São Conrado - RJ. 
Pedra da Gávea Vista de São Conrado - RJ 
Pintor: Georges Wambach 
BREVE BIOGRAFIA
              Georges Wambach foi um artista autodidata; sua formação artística foi a vivência do ambiente familiar, em sua cidade natal. Seu pai era músico e sua mãe, pintora. 
              Wambach casou-se muito cedo e logo se separou. Muito boêmio e de ótima lábia, vendia facilmente os quadros que fazia. Os trópicos entraram na vida de Wambach pelas mãos de uma francesa. Na década de 20, conheceu Edith Blin, que trabalhava como atriz no Teatro Molière, em Bruxelas. Edith era casada com o diplomata brasileiro e em 1935, Wmabach veio ao Brasil com Edith e os filhos dela. 
               Em 1942, abriu-se a primeira exposição de Wambach no Brasil, no Salão do Museu Nacional de Belas Artes. Entre telas a óleo, aquarelas e bicos-de-pena, O seu temário se mostra em toda a sua amplitude. São paisagens brasileiras e europeias,  retratos de senhoras da sociedade carioca e vários interiores de igrejas barrocas. Eram as primeiras impressões de viagens pelo Brasil e evidenciavam o seu encanto pela luz e pelas cores apreendidas com maestria nas transparências da aquarela. Ao lado dessa produção formal, o pintor trabalhou nesse período em áreas alternativas, desenhando rótulos de remédios para laboratórios, cartões postais, colaborando em revistas como a A Revista da Semana e Dom Casmurro. Esta última, no número de natal 1943, publica várias aquarelas de Wambach, tendo como tema o cenário urbano do Rio de Janeiro:  o Palácio Monroe, a praça Paris, Theatro Municipal e a praça da Glória. Enquanto Carybé e Pancetti participavam no Movimento Vanguardista da Bahia e Guignard e Marcier despertavam os mineiros para as belezas de sua terra, Wambach abria os olhos para as mulatas, as vedetes de teatro de revista e as muitas atrações noturnas da então Capital Federal. Do seu atelier, Wambach saía para viagens pelo Brasil. O crítico José Roberto Teixeira Leite o chama de "andarilho da pintura", além de louvar sua boemia e sua sólida cultura.  Nastas viagens, que cobriam grande parte do país, Wambach fazia aquarelas e desenhos, que lhe serviam para, de volta ao estúdio, realizar trabalhos definitivos em óleo sobre tela. Nunca se esquecia de proclamar o seu amor ao Brasil. "Aqui tenho pintado bastante, dizia, e tenho sido compreendido, pois o sentimento artítico do brasileiro é apurado". 
                   Wambach recebeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no grau de Oficial, em 1956. 
                    Sua casa, em épocas diferents, foi frequentada por Getúlio Vargas, pelo Marcham Dutra, por Café Filho e por Juscelino Kubitschek. Era muito sensível ao prestígio e gostava de conhecer gente que lhe abrisse as portas. Wambach nunca fez parte das rodas de artistas plásticos e intelectuais brasileiros. Era um pintor solitário, que não participava de movimentos de vanguarda.  Se era ignorado por boa parte dos intelectuais, alguns festejavam sem restrições o bom humor, se não o talento do artista belga. Foi retratado por Guignard, de quem fez também um retrato.
 (Fonte Arte na Rede.)

Observações.
Este trabalho é baseado no site pintoresdorio.com , produzido pela empresa Artenarede. Os links estão abaixo. 
PINTORES DO RIO  <<< CLIQUE 
.
ARTE NA REDE        <<< CLIQUE 

Nicéas Romeo Zanchett