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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

GEORGES WAMBACH

Coqueiros em Ipanema - RJ. 1955

Jardim Botânico - RJ.
Largo do Boticário - RJ 
Paisagem com Igreja de São Conrado - RJ. 
Pedra da Gávea Vista de São Conrado - RJ 
Pintor: Georges Wambach 
BREVE BIOGRAFIA
              Georges Wambach foi um artista autodidata; sua formação artística foi a vivência do ambiente familiar, em sua cidade natal. Seu pai era músico e sua mãe, pintora. 
              Wambach casou-se muito cedo e logo se separou. Muito boêmio e de ótima lábia, vendia facilmente os quadros que fazia. Os trópicos entraram na vida de Wambach pelas mãos de uma francesa. Na década de 20, conheceu Edith Blin, que trabalhava como atriz no Teatro Molière, em Bruxelas. Edith era casada com o diplomata brasileiro e em 1935, Wmabach veio ao Brasil com Edith e os filhos dela. 
               Em 1942, abriu-se a primeira exposição de Wambach no Brasil, no Salão do Museu Nacional de Belas Artes. Entre telas a óleo, aquarelas e bicos-de-pena, O seu temário se mostra em toda a sua amplitude. São paisagens brasileiras e europeias,  retratos de senhoras da sociedade carioca e vários interiores de igrejas barrocas. Eram as primeiras impressões de viagens pelo Brasil e evidenciavam o seu encanto pela luz e pelas cores apreendidas com maestria nas transparências da aquarela. Ao lado dessa produção formal, o pintor trabalhou nesse período em áreas alternativas, desenhando rótulos de remédios para laboratórios, cartões postais, colaborando em revistas como a A Revista da Semana e Dom Casmurro. Esta última, no número de natal 1943, publica várias aquarelas de Wambach, tendo como tema o cenário urbano do Rio de Janeiro:  o Palácio Monroe, a praça Paris, Theatro Municipal e a praça da Glória. Enquanto Carybé e Pancetti participavam no Movimento Vanguardista da Bahia e Guignard e Marcier despertavam os mineiros para as belezas de sua terra, Wambach abria os olhos para as mulatas, as vedetes de teatro de revista e as muitas atrações noturnas da então Capital Federal. Do seu atelier, Wambach saía para viagens pelo Brasil. O crítico José Roberto Teixeira Leite o chama de "andarilho da pintura", além de louvar sua boemia e sua sólida cultura.  Nastas viagens, que cobriam grande parte do país, Wambach fazia aquarelas e desenhos, que lhe serviam para, de volta ao estúdio, realizar trabalhos definitivos em óleo sobre tela. Nunca se esquecia de proclamar o seu amor ao Brasil. "Aqui tenho pintado bastante, dizia, e tenho sido compreendido, pois o sentimento artítico do brasileiro é apurado". 
                   Wambach recebeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no grau de Oficial, em 1956. 
                    Sua casa, em épocas diferents, foi frequentada por Getúlio Vargas, pelo Marcham Dutra, por Café Filho e por Juscelino Kubitschek. Era muito sensível ao prestígio e gostava de conhecer gente que lhe abrisse as portas. Wambach nunca fez parte das rodas de artistas plásticos e intelectuais brasileiros. Era um pintor solitário, que não participava de movimentos de vanguarda.  Se era ignorado por boa parte dos intelectuais, alguns festejavam sem restrições o bom humor, se não o talento do artista belga. Foi retratado por Guignard, de quem fez também um retrato.
 (Fonte Arte na Rede.)

Observações.
Este trabalho é baseado no site pintoresdorio.com , produzido pela empresa Artenarede. Os links estão abaixo. 
PINTORES DO RIO  <<< CLIQUE 
.
ARTE NA REDE        <<< CLIQUE 

Nicéas Romeo Zanchett 

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